Máscaras ocultam rostos disformes,
Vícios obscenos, desejos proibidos,
Virgindades e pudores perdidos
E esfinges de cabeças multiformes.
Lascivos cantos de vozes uniformes
Soam nos becos escuros e esquecidos...
Cortesãs soltam corpetes e gemidos,
Gozos mascaram seus olhos enormes.
Gôndolas atravessam os canais
D'águas turvas e pontes fantasmais...
Deslizam pestilência e almas penadas.
Nos salões dos palácios venezianos
Prazer e deboche são soberanos
Nos colos das donzelas mascaradas.
Vícios obscenos, desejos proibidos,
Virgindades e pudores perdidos
E esfinges de cabeças multiformes.
Lascivos cantos de vozes uniformes
Soam nos becos escuros e esquecidos...
Cortesãs soltam corpetes e gemidos,
Gozos mascaram seus olhos enormes.
Gôndolas atravessam os canais
D'águas turvas e pontes fantasmais...
Deslizam pestilência e almas penadas.
Nos salões dos palácios venezianos
Prazer e deboche são soberanos
Nos colos das donzelas mascaradas.
(Luís R Santos)
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